Profissionais da educação aguardam reajuste salarial de prefeituras do Entorno

Com esse ajuste, o salário mínimo para os professores atinge R$ 4.580,57 para uma carga horária de 40 horas semanais. Embora seja um direito garantido por lei desde 2002, implementar o pagamento do novo piso salarial continua sendo um desafio para muitas prefeituras, que enfrentam dificuldades orçamentárias para atender à determinação.

“É uma batalha antiga do nosso Sindicato dos Servidores Públicos e Empresas Públicas de Valparaíso de Goiás (Sindsepem/Val). Nos últimos dois anos, o prefeito não honrou o piso salarial do magistério, o que resultou em ações judiciais e mobilizações para garantir esse direito”, afirma o presidente do Sindsepem, professor Marcilon Duarte.

Segundo Duarte, um representante sindical conseguiu aprovar no Conselho Municipal de Educação de Valparaíso um parecer referente ao piso salarial. “O prefeito está seguindo uma lei de 2008, uma conquista nacional dos professores. No entanto, temos outras demandas pendentes, como a revisão do plano de carreira e o auxílio-alimentação. Esperamos que a gestão atual abra negociações conosco. No futuro, não deveremos mais lutar pelo piso, pois é um direito garantido por lei”, destaca Duarte.

Ao final da sessão, o presidente da Câmara Municipal, vereador Alceu Gomes (PL), comprometeu-se a apresentar uma indicação de lei para instituir um vale-alimentação para os servidores públicos. “Todos os vereadores assinarão essa indicação, que será apresentada ao prefeito. Faremos uma reunião para debater e viabilizar a aprovação dessa lei”, afirma o presidente do sindicato.

A Secretaria de Educação de Goiás (Seduc) informa que o Governo do Estado vem pagando o piso nacional aos professores da rede pública estadual desde 2019 e instituiu uma comissão para analisar o aumento proposto.