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Entorno do DF decepciona no resultado da pesquisa do último Enem

Na semana em que o assunto predominante no meio estudantil é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Entorno do Distrito Federal amarga um lugar vergonhoso entre os 410 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes, no ranking classificatório do Enem de 2022.

As cidades do Entorno que aparecem no estudo com as respectivas colocações são: 

Formosa, em 302º; Valparaíso de Goiás, em 361º; Luziânia, em 377º; Águas Lindas de Goiás, 389º; Cidade Ocidental, em 390°; Novo Gama, em 393º e Planaltina de Goiás, em 401º.

A pesquisa registrada cientificamente foi elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), chancelada e divulgada pelo Centro de Liderança Pública do Brasil (CLP) – uma Organização Não Governamental, com sede em São Paulo.

Enem 2023

Nas provas realizadas nesse domingo (5), os participantes responderam a questões de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e elaboraram a redação. No próximo domingo (12), as provas abrangem Ciências da Natureza e Matemática.

Já os candidatos que relataram distâncias expressivas – acima de 30 km – dos lugares destinados para fazer o exame, poderão fazer a prova em um outra data, nos dias 12 e 13 de dezembro. Nesses dias será a reaplicação do Enem 2023 e a realização por candidatos privados de liberdade (Enem PPL).

Os inscritos que tiverem interesse na reaplicação do Enem 2023 devem entrar na página do participante entre os dias 13 e 17 de novembro e fazer a solicitação. São cerca de 50 mil candidatos com esse tipo de situação, segundo o Inep. “Houve falha por parte da empresa prestadora de serviços”, justificou o porta voz do Órgão responsável.

Indignação

Professores progressistas estão indignados com os resultados da pesquisa. Não por discordarem da metodologia aplicada ou ineficiência dos dados, mas porque veem o sistema educacional engessado por políticas públicas que não incentivam adequadamente o processo de ensino e aprendizagem.

“As políticas públicas da educação para serem executadas perpassam as três esferas da administração: federal, estadual e a municipal. Dessa forma, o sistema se torna burocrático e perde eficiência pelo fato de os gestores dessas mesmas esferas administrativas possuirem diferentes noções do que é e para que serve a educação. Um ‘currículo nacional’ foi construido muito recentemente e isso deve melhorar os resultados, como apontam especialistas”, acredita e diz o professor do município de Novo Gama, graduado em Estudos Sociais e pós-graduado em Orientação Educacional, Elias Vieira de Moraes.

Reportagem: Karina Bueno

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