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Mobilidade: Metrô de Alta Velocidade pode ser a alternativa para o transporte no Entorno Sul

 

Nem VLT, nem Trem Regional, nem BRT. A bola da vez, segundo divulgado pelo jornalista Chico Sant’Anna, para conectar o Entorno Sul ao Plano Piloto é o Metrô de Alta Velocidade, uma tecnologia usada por chineses, alemães e mais recentemente pela Índia. A proposta, que está desde o ano passado na mesa do Ministério dos Transportes aguardando definições é denominada Expresso Planalto Central. Semelhante ao Intercity alemão e ao Rapid X da Índia, ela promete conectar o centro de Luziânia ao Noroeste em 38 minutos, com uma paradinha ainda no Aeroporto JK. Um novo modelo de transporte implantado no região beneficiará diretamente mais de 720 mil cidadãos da Região Metropolitana do Entorno do DF (RME). Essa, contudo, não é a única proposta de transporte ferroviário de passageiros que o governo federal está a analisar.
No cinema, os clássicos do far-west sempre mostraram a presença das ferrovias na chamada corrida para o Oeste. Numa época em que não existia Canal do Panamá, eram elas que iriam conectar Atlântico e Pacifico. Por isso mesmo, vários empreendedores lançaram-se simultaneamente a construir estradas de ferro. Brasília, agora, parece viver momento semelhante. Depois de esperar décadas por um trem de passageiros, três diferentes projetos estão nas pranchetas. Dois sob responsabilidade do governo federal e um da iniciativa privada. Nenhum desses projetos, até agora, tem a participação do Governo do Distrito Federal.
Trem Regional, Expresso Pequi, VLT… há muito, sonhos, estudos e projetos são realizados. Tanto a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), quanto a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fizeram os seus, mas nada se materializou. A expectativa agora é que não fiquem na gaveta, segundo relata o jornalista lotado na Câmara Federal.

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