Mendanha vai abrir escritório político no setor Oeste, em Goiânia

Ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, que está de saída do Patriota e deve retornar ao MDB, abrirá um escritório político na capital. A sala ficará no setor Oeste. A informação é de um interlocutor do político.

Gustavo é cotadíssimo para a disputa da prefeitura da capital, em 2024. Porém, o ex-prefeito precisa realizar uma consulta à Justiça, prevista para agosto, para verificar a possibilidade da concorrência.
Porque ele foi prefeito por dois mandatos em Aparecida e o terceiro é vedado pela Justiça, mesmo em domicílio eleitoral diferente, uma vez que caracteriza o “prefeito itinerante”.

Ele se desincompatibilizou do cargo com menos de dois anos de mandato. Ou seja, não cumpriu a segunda gestão. Em 2022, o ex-prefeito saiu da cadeira do executivo aparecidense para disputar o governo de Goiás. Terminou em segundo.

De pazes feitas com o vice-governador Daniel Vilela (MDB) – com quem rompeu, justamente, para disputar as eleições do ano passado – e na base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), ele pode entrar na corrida pelo paço da capital.

Levantamento do Instituto Goiás Pesquisas para capital o colocam na liderança da espontânea (quando os nomes dos candidatos não são apresentados). Gustavo aparece com 9,62% das intenções de voto. Em seguida aparecem o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), com 3,17%, e o senador Vanderlan Cardoso (PSD), com 3,05%.

Depois, vem o vice-governador Daniel Vilela (MDB), 2,92%. Na quinta e sexta posição vêm os deputados federais Gustavo Gayer (PL), com 1,95%, e Delegada Adriana Accorsi (PT), com 1,22%. Completam a lista: o deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil), 0,85%, a deputada federal Silvye Alves (União Brasil), 0,61%, e Ana Paula Rezende (MDB), 0,49% – filha do ex-prefeito Iris Rezende.

O levantamento Goiás Pesquisas entrevistou 821 pessoas com 18 anos ou mais de 12 a 16 de junho, em nove regiões de Goiânia. Do montante, foram 54,58% de mulheres e 45,42% de homens. A margem de erro máxima prevista para o total da amostra é de 3,42 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.