Lançamento Literário: Encanto e Magia em “Bastião nas Terras de São Saruê
Hoje, 22, será realizado às 15h, na Biblioteca Pública de Ceilândia "Carlos Drummond de Andrade". Imperdível e gratuito.
Os bonecos populares, os mamulengos de Brasília está em festa! O lançamento do encantador livro “Bastião nas Terras de São Saruê”, obra do talentoso autor Walter Cedro, promete trazer uma nova luz às bibliotecas da região. Com ilustrações vibrantes de Jô Oliveira, a história do pequeno Bastião é um convite a explorar um mundo onde a imaginação se entrelaça com a realidade de forma surpreendente.
A primeira celebração foi realizada nessa terça-feira, dia 19 de novembro, às 15h, na Biblioteca Pública de Taguatinga “Machado de Assis”. Ontem, 21, foi realizado às 15h, na Biblioteca Pública Monteiro Lobato, Santa Maria. A proposta da programação foi levar tanto crianças quanto adultos a uma jornada de descobertas por meio de contação de histórias, música e diversão. “A história de Bastião vai muito além das palavras; é uma experiência sensorial que transforma o ato de ler em uma verdadeira mágica”, destaca Walter Cedro.
Hoje, 22, será realizado às 15h, na Biblioteca Pública de Ceilândia “Carlos Drummond de Andrade”. Imperdível e gratuito.
Cada brincadeira se trata de uma celebração repleta de alegria, onde a música também tem seu espaço, juntamente com a arte mitológica nordestina. Os participantes poderão ouvir a canção “Terras de São Saruê”, composta por Cedro em parceria com Keijin do Acordeon, acessível através de um QR Code no livro. A atmosfera mágica promete encantar todas as idades.
Este projeto é uma iniciativa apoiada pela Lei Paulo Gustavo, com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal, ressaltando a importância da cultura popular e das tradições literárias na formação de novas gerações.
“Nosso objetivo é fazer com que o ato de ler se torne uma experiência transformadora”, ressalta o autor. “Queremos que o público saia das sessões inspirado e cheio de novas ideias.”
Merulin Dias, membro da equipe da Biblioteca de Taguatinga, compartilhou sua percepção sobre o evento, afirmando: “Gostei muito, pois resgatou a rica cultura nordestina, especialmente em relação à tradição do mamulengo. Notei que os alunos se divertiram e apreciaram a atividade, que foi diferente e envolvente. Agradeço pela existência de projetos como esse, que ajudam a preservar uma cultura que corre o risco de se perder. Infelizmente, temos visto essa cultura se manifestar principalmente em festas locais, e aqui, aos poucos, estamos nos distanciando dela. Eu realmente gostei da proposta.”
“ Vale destacar que a inclusão não se resume apenas a integrar pessoas; ela deve estar intimamente ligada à cultural e à educação. Incluir significa transformar mecanismos e formas de comunicação para aqueles que não enxergam. É fundamental que a inclusão esteja presente em todos os aspectos da sociedade, pois a cultura desempenha um papel crucial nesse processo. Através da cultura, as pessoas aprendem, socializam e até mesmo criam suas próprias produções. Uma experiência que ilustra bem isso foi a apresentação que contou com a presença de um audiodescritor, o que promoveu uma verdadeira inclusão. O impacto desse trabalho é extremamente significativo”, relatou Eliane Ferreira, coordenadora da Biblioteca Braille Doriana Nowill, @bibliotecabrailledf.
Muitas pessoas desconhecem as opções disponíveis, como este projeto, que oferece um material geralmente inacessível aos leitores. Ele visa melhorar o acesso à leitura para deficientes visuais e promover a inclusão. “Na verdade, temos acesso a esses materiais por causa das bibliotecas especiais e das bibliotecas inclusivas. Se não fosse por elas, não teríamos esse acesso, já que não conseguimos ler e aproveitar a literatura da mesma forma que vocês, que enxergam bem. Não temos a autonomia, por exemplo, de ir a uma livraria e comprar um livro, seja em braile ou ampliado. Portanto, é fundamental contar com iniciativas, como projetos e iniciativas de inclusão, que nos ajudem, como o recebimento de livros doados, principalmente pela Fundação Doriana Noiwll em São Paulo, que é uma importante fornecedora. Sem essas iniciativas, não teríamos acesso à leitura, o que é ainda mais difícil para pessoas com baixa visão, já que a maioria dos livros produzidos para adultos, por exemplo, está disponível apenas em braile e não em formato ampliado”, declarou Katilene Alves, que há 19 anos atua como analista de políticas públicas e gestão educacional na Biblioteca Braille Doriana Noiwll.”
“O que você pode nos dizer para que possamos participar do projeto e promover a acessibilidade em Libras? É incrível perceber que a cultura chega, como o próprio nome dos mamulengos indica: é sem fronteiras. Saber que isso pode alcançar pessoas surdas é maravilhoso.” Mairiceia Lopes, Intérprete de Libras.
Qual seria a importância de iniciativas como essa desde a formação inicial? “Faz toda a diferença. Eu realmente penso que isso é muito importante porque as crianças estão em um momento de desenvolvimento intelectual. É essencial que tenham acesso ao conhecimento sobre a literatura, a arte e à diversidade cultural do Brasil desde cedo. Isso faz parte da cultura do nosso país. É igualmente importante garantir que as crianças surdas tenham acesso a esse universo por meio da Libras. Assim, elas se sentirão motivadas a explorar esse mundo, o que representa uma inclusão literária significativa no Brasil. Além disso, quando falamos sobre a mitologia nordestina, é fundamental destacar como essa região traz uma tradição cultural rica e histórica. Essa tradição evolui de maneira única e merece ser mostrada e divulgada. É essencial que reconheçamos que essa cultura existe e é real. Isso é válido para todos no Nordeste e ilustra como essa arte é forte e atraente,” afirmou Stefany Marques, Intérprete e Tradutora de Libras, surda.
“Estou muito satisfeito com o desempenho dos livros, da história e da música. Participar compondo junto com o Walter foi excelente. Estou muito feliz.” João Rocha Keijin.
“Imaginário infantil e coisas que eu já fiz incluem muitos livros infantis. Tenho uma paixão muito grande pelo teatro de bonecos. O primeiro selo postal que fiz para o correio, há muitos anos atrás, foi justamente sobre os mamulengos, e hoje esse selo é o logo do grupo. Sempre me considerei um divulgador da cultura popular. Sempre trabalhei com cordel e sempre busquei divulgar cordéis, quadrinhos e outras manifestações culturais. É o primeiro lançamento que vejo o autor distribuir os livros e não vender. Isso é ótimo… deveria ser sempre assim.” Jô Oliveira, ilustrador do livro.
Para o autor do livro, Walter Cedro, “é um sonho se tornando realidade, ver o livro nas mãos das crianças e ganhando o mundo. Desde criança, o autor se torna parte da vida da pessoa, vai para a mente e nunca mais sai. Estou muito feliz!”
Não perca a chance de fazer parte dessa aventura encantadora! Venha se encantar com as histórias de Bastião e descubra como a literatura pode iluminar nossa vida. A presença de todos é fundamental para celebrar a magia dos livros!
Venha viver essa experiência transformadora e celebrar o lançamento de “Bastião nas Terras de São Saruê”! 📚✨