Goiás

Goiás registrou 11 mortes por leishmaniose desde 2019

Em sua forma mais grave, a doença causada por protozoários ameaça, principalmente, crianças, idosos e pessoas debilitadas

Goiás registrou 11 mortes por leishmaniose visceral entre 2019 e 2022. Ao todo,166 casos da doença no mesmo período. Em 2023, não há registros de óbitos. Por isso, a pasta alerta para o risco da doença e aponta para medidas de prevenção e controle.

 A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, fala sobre o assunto , “A prevenção é possível, e o controle também, mas precisamos da colaboração das Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) e, principalmente, da população”.

Tema da Semana Nacional de Controle e Combate à Leshmaniose, que ocorre entre até o dia 15 deste mês, as doenças zoonóticas (transmitidas dos animais para o homem) são causadas por protozoários do gênero leishmania e incluem ainda a leishmaniose tegumentar, que atinge pele e mucosas. No entanto, é a leishmaniose visceral, que atinge os órgãos internos, o principal foco da campanha.

“É a doença com que a gente tem a maior preocupação, porque ela pode causar formas graves e, inclusive, levar a óbito crianças, idosos e pessoas debilitadas”, acrescenta Flúvia Amorim.

Doenças não contagiosas, as leishmanioses são transmitidas pelo mosquito do gênero Lutzomyia, ou mosquito-palha, birigui e cangalhinha. A transmissão ocorre quando uma fêmea do vetor pica cães ou outros animais infectados e, depois, seres humanos.

A SES disponibiliza testes diagnósticos aos municípios para a detecção das doenças. Para a leishmaniose tegumentar, o diagnóstico é feito por meio da raspagem da lesão. Já na leishmaniose visceral, é realizado o teste rápido, que pode ser feito no próprio leito do paciente.

Além da distribuição dos kits de testes rápido, a secretaria ainda atua no monitoramento da doença, com a elaboração de estratégias, bem como na capacitação técnica de profissionais das SMS. 

 

Fonte: Maisgoias

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