Karina Bueno
Mais de 700 postes foram derrubados, em outubro, devido a fortes ventos no Estado. Isso representa uma média de 23 postes por dia. Esse volume significativo de ocorrências reflete o impacto severo das condições climáticas adversas sobre a infraestrutura elétrica, exigindo uma ação rápida e contínua manutenção por parte da Equatorial para garantir a segurança e a continuidade do fornecimento de energia em Goiás.
Na região do Entorno do Distrito Federal, por exemplo, foram 70 postes danificados pelos vendavais, somente no mês de outubro. Os municípios mais afetados foram Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Cristalina. Sendo que em uma única ocorrência em Cristalina, no temporal que atingiu a cidade no dia 12/10, 10 postes foram danificados com a força do vento.
Substituição
De acordo com a Concessionária, todos os postes já foram substituídos por novos que são de concreto e pesam mais de 1 tonelada. A empresa esclareceu ainda que quando um poste cai, ele não apenas interrompe a eletricidade, como também pode danificar cabos, transformadores e outros componentes essenciais da rede. A reconstrução é um processo complexo, pois exige a substituição completa dos postes e a reinstalação dos equipamentos danificados. “Reconstruir a rede após a queda de postes devido a vendavais envolve várias etapas, desde a remoção dos postes danificados até a instalação de novos e a reconexão segura dos cabos. Cada etapa requer precisão e tempo, o que infelizmente prolonga o período de interrupção do serviço. Em média de tempo para concluir o serviço de troca de poste é de três horas”, explica o gerente do Centro de Operações Integradas (COI) da Equatorial Goiás, Vinicyus Lima.
Dicas de segurança
Em caso de queda de cabos, procure ficar no interior do veículo, sem tocar nas partes metálicas, até o atendimento pelas equipes da empresa; Não se deve tocar em cabos que estejam no solo, sobre os veículos ou ficar embaixo de estruturas danificadas; Caso o poste tenha caído sobre o veículo, o motorista não deve sair do automóvel até a chegada de socorro; No caso de pedestres que estiverem passando pelo local, a companhia alerta para não se aproximarem e chamarem pelo socorro imediatamente.