Coluna Um Respiro no Olhar

Coluna Um Respiro no Olhar

Com o poeta Fábio Riani Perinotto

“Um Respiro no Olhar”

Estreia. Grande Dia! Jogo do 21!
Estamos para toda a sorte.
Coluna. Coluna ereta e o coração tranquilo.

Um respiro natural. Um parênteses.
Para deslocar o tempo e o espaço. Para deslocar o tempo-espaço.
Talvez uma cutucada. Talvez um empurrão. Um colo talvez? Um abraço.
Um suspiro. Não necessariamente doce.

Um Respiro no Olhar.
Pode trazer a consciência da presença,
ainda que outro tipo de presença.
RespirAção. Ativo mesmo sem perceber.
E é no olhar. É leitura. Leia aqui
(juro que não é o que você entende como anúncio, mas poderá haver alguma anunciação)

Um Respiro no Olhar.
E é no olhar. Pare. Escute. Respire. Veja. Cuidado e cuide-se.
É no olhar – no ler das letras e palavras.
Um Respiro no Olhar.
E é no olhar. Um respiro em notícias. Em news e nas fakes dessa nossa vida infelizmente também.
Ao mesmo tempo que uma possível suspensão ao menos temporariamente na visão,
na visão de mundo padrão, e na leitura da realidade estagnada ou condicionada viciada e viciante.

Um Respiro no Olhar.
Um convite daqui pra frente
mesmo que remeta a passados e estimule possíveis memórias dos futuros (im)possíveis.

Estreia. Grande Dia! Jogo do 21!
Estamos para toda a sorte.
Coluna. Coluna ereta e o coração tranquilo.

“Linhas imaginárias”

não. Não é município que tem limite.
consórcio, convênio, intercâmbio, região, estado, nação
continente … uma grande ilha? Falo porque sei.

é tudo imaginação limitante.
Imagine.
é tudo invenção limitante.
Linhas imaginárias.

de fuso horário a capitanias hereditárias
do entorno, em todo o distrito…
tudo invenção e imaginação.

é cultural
a desigualdade e a má distribuição
a falta de solidariedade
a xenofobia e os refugiados
é tudo cultural e invenção.
Linhas imaginárias.

não. Não é município que tem limite.
Somos nós. Mas sem atarmos nossos nós.
Somos uma bola azul a girar no Universo.
Somos parte do Multiverso
… e último verso, última estrofe:

só somos, é só Ser, sejamos mais

Fábio Riani Costa Perinotto, ou o Binho.
Poeta desde criança: tinha 10 anos na primeira poesia que se tem registro. Poemas em saraus, em alguns livros, e na internet. É Meditador. Pedagogo. Há mais de 20 anos sua carreira é de articulador, produtor e gestor cultural – trabalha com gestão de políticas públicas desde o início dos Pontos de Cultura e Sistema Nacional de Cultura. É um Tuxaua Cultura Viva. Um Ser sendo e que faz Poesia no dia-a-dia quase sem querer, mas quer.
binho.rc.perinotto@gmail.com https://www.instagram.com/binho.riani.perinotto/

Paula Rocha

Editora chefe do Jornal Diário do Entorno
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