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Coluna Empreender com Aimeé Resende

Coisas que todo mundo deveria saber

Não paro de ler coisas e ver coisas falando de 2025. “Vem 2025”, “Contando os dias”, “Ano Novo, Vida Nova”!… E outras coisas mais, só que naquele âmbito mais grotesco: “Vai deixar seus sonhos mais uma vez no próximo ano?”, “Dica de como perseverar no objetivo”, “Manias para acabar e iniciar o ano com força total”…

Mas, vem cá… não teve NADA que aconteceu no ano pra gente se ver no início e no final dele e ser grato?

Tinha uma frase que eu li, de algum lugar, juro que se eu lembrar encaminharei em um outro artigo, que dizia que a gente sempre entra em um estado de pressão e negatividade tão grande que mesmo que as coisas se repitam ou as sensações e sentimentos ruins tomam conta da gente, o desejo da esperança de dias melhores é o que nos torna ainda mais inevitáveis e cheios força para continuar.

Não sei como foi o seu ano de 2024, eu sei que o meu, percebi muitas coisas boas, muitas coisas inesperadas e muitas coisas que mesmo inesperadas eu não imaginaria que iria acontecer.

E aí você me pergunta: se 80% das coisas acontecem fora do planejamento, para quê se planejar?

E isso nos faz perder um controle emocional ainda maior, “deixar a vida me levar” não significa dizer estar fora de foco, mas planejar também significa escolhas.

Se você também não tiver as escolhas definidas, qualquer caminho, qualquer direção será o caminho. Pode ser que isso funcione para muitas pessoas, mas acredito que nunca vi, em hipótese alguma, alguém a querer crescer, dentro de uma empresa a se deixar “a vida me levar” e permitir que as coisas andem como bem entender. Estamos lidando com as nossas vidas e a vida de um time inteiro.

Por incrível que pareça, os parâmetros da vida, as ideias relacionadas às escolhas e por fim o seu plano faz com que tenha um direcionamento, mesmo que não utilize os 80% dele, poder analisar o que bem funcionou e o que não funcionou.

Tudo é uma questão de afunilar as ideias, de almejar novas tradições, de assim, entender o que precisa melhorar, o que precisa acertar e reconhecer as vitórias, a evolução.

As transformações que uma empresa precisa ter só acontecem, meus caros leitores, se a gente planejar, nem que seja a lista que um dia um assessor meu de investimentos disse: “escreva dez coisas, agora priorize cinco. Se das cinco você não conseguir fazer, imagine as dez de vez”. E olha, relembrando isso me fez lembrar um ano que decidi fazer isso, e como uma amiga escritora, digo que funciona, independente se o ano será quente, de Xangô e Iansã, ou um ano com um número cinco no final ou qualquer astrologia e religiões possa nos passar, é que as oportunidades, quando escritas e almejadas, elas acontecem no mesmo fervor em como você acredita. Às vezes queremos um aconchego de uma fala de esperança, mas a verdade que só depende da gente.

E assim desejo dias transformadores, e vitoriosos, mesmo o mínimo que seja, sendo todos os dias, é válido, e sorrir já vale uma meta batida!

Foto: Casa Marx, por Aimeé Resende.

 

 

Paula Rocha

Editora chefe do Jornal Diário do Entorno

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