EntornoSanto Antônio

Sedfgo e CNJ ampliam diálogo sobre Pacto Pela Primeira Infância

Secretária Carol Fleury defende que o cuidado com as crianças envolve emprego, renda e educação para toda a família

 

A secretária do Entorno (Sedfgo), Caroline Fleury, foi recebida no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pela gestora adjunta do Pacto Nacional pela Primeira Infância do Conselho Nacional de Justiça, Ivânia Ghesti, no último dia 28. Participaram da reunião empresários, representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), da Escola do Futuro e da sociedade civil de Santo Antônio do Descoberto.

 

O grupo discutiu sobre o desenvolvimento econômico, social e tecnológico no município e os impactos na qualidade da primeira infância. Nesse contexto, foi destacada a importância das iniciativas empresariais na construção da dignidade do ambiente familiar para as crianças, desde a oferta de emprego ao cuidado com a saúde durante o trabalho, do homem e da mulher.

“Proteger a infância não é só cuidar das necessidades imediatas da criança, é cuidar para um ambiente social digno, com emprego, renda, educação, e outros”, frisou a titular da Sedfgo, Caroline Fleury.

Para Ivânia Ghêsti, o desenvolvimento econômico e social do Entorno reduz, inclusive, o desgaste no trajeto para o trabalho, restando mais tempo e energia para  os pais e mães se dedicarem aos filhos. Ela enfatizou que o Pacto pela Primeira Infância foca nessa mudança de chave cultural que conecta o estado de saúde e emocional dos pais ao sucesso na educação das crianças.

Miguel Fonte, fundador do Instituto Promundo, acredita que um dos maiores problemas para a desestruturação do ambiente da primeira infância é o machismo estrutural que, segundo ele, “oprime homens e mulheres”, com consequências diretas para a formação da criança. Para ele, a quebra dessas barreiras é uma tarefa social que passa também pelo ambiente de trabalho.

O empresário Juliano Fleury e sua equipe apresentaram proposta do Parque Tecnológico para Santo Antônio do Descoberto. “Nossa tarefa, além de absorver a mão de obra local, é envolver a sociedade civil, especialmente o homem, através do seu desenvolvimento pessoal e tecnológico”, frisou.

Além deles, participaram o diretor da Escola do Futuro de Santo Antônio do Descoberto, Leandro Nery, e representando o MDS, Ana Amélia da Silva, e um morador da região, Ramiro Portilho.

Com informações da Sedfgo

 

Artigos Relacionados

Botão Voltar ao Topo