Sedfgo e CNJ ampliam diálogo sobre Pacto Pela Primeira Infância
Secretária Carol Fleury defende que o cuidado com as crianças envolve emprego, renda e educação para toda a família

O grupo discutiu sobre o desenvolvimento econômico, social e tecnológico no município e os impactos na qualidade da primeira infância. Nesse contexto, foi destacada a importância das iniciativas empresariais na construção da dignidade do ambiente familiar para as crianças, desde a oferta de emprego ao cuidado com a saúde durante o trabalho, do homem e da mulher.
“Proteger a infância não é só cuidar das necessidades imediatas da criança, é cuidar para um ambiente social digno, com emprego, renda, educação, e outros”, frisou a titular da Sedfgo, Caroline Fleury.
Para Ivânia Ghêsti, o desenvolvimento econômico e social do Entorno reduz, inclusive, o desgaste no trajeto para o trabalho, restando mais tempo e energia para os pais e mães se dedicarem aos filhos. Ela enfatizou que o Pacto pela Primeira Infância foca nessa mudança de chave cultural que conecta o estado de saúde e emocional dos pais ao sucesso na educação das crianças.
Miguel Fonte, fundador do Instituto Promundo, acredita que um dos maiores problemas para a desestruturação do ambiente da primeira infância é o machismo estrutural que, segundo ele, “oprime homens e mulheres”, com consequências diretas para a formação da criança. Para ele, a quebra dessas barreiras é uma tarefa social que passa também pelo ambiente de trabalho.
O empresário Juliano Fleury e sua equipe apresentaram proposta do Parque Tecnológico para Santo Antônio do Descoberto. “Nossa tarefa, além de absorver a mão de obra local, é envolver a sociedade civil, especialmente o homem, através do seu desenvolvimento pessoal e tecnológico”, frisou.
Além deles, participaram o diretor da Escola do Futuro de Santo Antônio do Descoberto, Leandro Nery, e representando o MDS, Ana Amélia da Silva, e um morador da região, Ramiro Portilho.
Com informações da Sedfgo