Coluna Empreender

Empreender tradicionalmente ou virtualmente? Eis a Questão.

Coluna Empreender com Aimée Resende 

 

Essa pergunta é muito pertinente. Até porque quando estamos utilizando a tecnologia a nosso favor já pensamos somente e só no formato on-line.

Dá até aquela sensação de “Não conseguir” chegar ao que almeja porque não tem expertise em cima do que é virtual.

Eu sempre abro os olhos dos meus clientes trazendo o seguinte fato: “não se sentir culpado em ser bom em algum canal de rede não significa dizer que você será ruim eternamente”, ou seja, tudo é uma questão de conhecer, se adaptar e levar adiante o que aprendeu em cima de erros e acertos.

Tanto o modo tradicional, que convenhamos, é sempre mais braçal, porque lida com as pessoas constantemente, não podemos desconsiderar esse meio que também é midiático, e além disso geograficamente pode ser muito estratégico e tem o seu potencial que o on-line pode não oferecer, que é o legado, a parceria, clientes que gostam de vivenciar o seu produto ou o seu serviço.

Para tantos e outros formatos, podemos considerar o seguinte: antes de jogar para os quatro cantos do mundo o que você quer vender, saiba primeiro o que irá jogar e como irá jogar nos quatro cantos do mundo.

Estava um dia eu, fazendo um brief do meu cliente e notei a evolução do material dele durante os três anos de parceria com a nossa empresa em cima de uma complexidade que não existia no início sobre o produto que vendia, mas que hoje a gente entende a necessidade dos detalhes não por uma questão óbvia, mas pelas vivências que tivemos tanto do virtual quanto do tradicional. E quais seriam esses formatos que nos amadurecem e nos permitem enxergar em como investir nesse empreendedorismo tradicional e virtual?

 

Você coleta os feedbacks necessários dos seus clientes? – Eles são cruciais, principalmente aquela perguntinha fofa que ninguém quer fazer mas é necessário: você nos conheceu de onde? Saber o que o público pensa, age e capta as informações para novos conteúdos.

Criar conteúdos específicos para cada canal de rede – esses conteúdos terão formatos variados e uma sequência de lógicas que irão estar a favor do que você propõe a vender. Se você decide vender somente em sua loja, somente para as pessoas que estão passando por ali, você cria uma faixa, um outdoor, uma ação na fachada, mas que não necessariamente você quer colocar no modo virtual porque ali o que você precisa são de outros produtos que estão com quantidade maior de venda. E assim vai-se compondo novas possibilidades de vendas, é o que faz a coisa ficar mais feliz e gira rapidamente.

Se você é bom em um canal, por que vai trocar por outro? Digo isso quando a pessoa é muito boa em apresentar seus produtos e materiais no whatsapp por exemplo, mas fica achando que precisa trocar por outro canal (exemplo: instagram) mas que não tem a mesma expertise e acaba deixando o que é essencial. (Devemos lembrar que o aprendizado é importante mas leva tempo). Não deixe o que tá ganhando. Tenha o tempo de aprender a criar confiança em outro canal de rede e assim poder girar os dois de forma sustentável, ou seja, comunicativa e saudável para o seu negócio.

Tudo é questão de perspectiva: Você só vai saber se vale a pena com as experiências. Principalmente se você tem um espaço, como será o seu on-line? As pessoas precisam saber virtualmente o quê? Elas vão comprar virtualmente ou somente presencial? Da mesma forma quando temos somente o formato on, como as pessoas verão o seu produto/serviço? Saberão somente da sua existência? Você venderá para todo o Brasil? Tem um site ou é somente um portfólio?

 

Por todas essas questões, elas abrangem outros assuntos que, a meu ver, dariam bons artigos a respeito, principalmente quando queremos usar esses dois formatos a nosso favor, ela tem uma linha de complexidade que não chamaria de profunda, mas elas possuem formas e possibilidades que vão além da capacidade humana, ela vai da criatividade de poder entreter o público, e isso, a gente tem que criar habilidade, não é dom!

 

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