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Reivindicação: Eletricistas da Equatorial podem entrar de greve nesta sexta-feira (30)

 

Karina Bueno

 

Está previsto para iniciar nesta sexta-feira (30), uma greve dos eletricistas de empresas vinculadas a Equatorial Energia no Estado de Goiás. A paralisação, segundo informado pelo Sindicato da Categoria, tem como objetivo melhorar os salários e ticket.

Os representantes do Sindicato entraram em contato com a empresa e pediram atualização dos salários, uma vez que há falta de reajuste salarial que acompanhe a inflação dos últimos anos. Também querem ajustes nas condições de trabalho e benefícios. Neste caso, o pedido foi negado. Os eletricistas terceirizados são os responsáveis pelo trabalho de alto risco.

Os funcionários alegam que a empresa não cumpriu com o acordo que foi feito no início deste ano, que prometia reajuste nos salários e o aumento do ticket. A proposta da empresa não atende às necessidades básicas dos trabalhadores e não reflete o aumento da produtividade e a carga de trabalho extra enfrentada pelos funcionários. A falta de cumprimento do acordo inicial e a ausência de melhorias adequadas por parte da empresa foram apontadas como fatores que levaram à radicalização dessa decisão da categoria.

A população afetada pela greve deve acompanhar as atualizações fornecidas pela Equatorial e pelos sindicatos para obter informações sobre a situação do fornecimento de energia e os próximos passos da negociação.

 

Equilíbrio

O Sindicato argumenta que a greve destaca a importância do equilíbrio entre as necessidades dos trabalhadores e as capacidades das empresas, e serve como um lembrete das dificuldades enfrentadas no setor de serviços essenciais.

A equipe do Diário do Entorno procurou a Dínamo Engenharia – empresa responsável pelos eletricistas e a Equatorial Energia para ter informações das negociações. A Dínamo não respondeu os questionamentos e a Companhia de Energia respondeu por meio de uma nota. “A Equatorial Goiás informa que reconhece a legitimidade dos sindicatos e que acompanha as negociações, e esclarece que o Sindicato em questão não representa os colaboradores próprios da distribuidora de energia, mas os funcionários das empresas terceirizadas da Companhia.

A concessionária lembra que o acordo coletivo com o sindicato dos colaboradores próprios foi aprovado pela categoria em maio deste ano.

A companhia salienta por fim, que foi informada pelas empresas parceiras que o sindicato não realizou a comunicação prévia sobre eventual paralisação, sendo este um requisito legal obrigatório, o que torna irregular qualquer movimento de paralisação.

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